17 de outubro de 2011

Don't insist on English!

O post de hoje é para quem está sofrendo para aprender inglês, especialmente para quem está sofrendo para aprender inglês só para se tornar au pair.

Que o inglês é a língua mais usada nesse mundo globalizado, e que se você fala inglês, sempre alguém irá entendê-lo, já estamos cansados de saber. Mas aprender inglês, não é fácil. É uma língua complicada, cheia de gírias, cheia de phrasal verbs, cheia de 20 significados para a mesma palavra, com tempos verbais não existentes em português, com o som do "th" que não faz parte da nossa língua e etc., tudo isso junto e misturado pode tornar o aprendizado da lígnua inglesa "challenging", chato e insuportável.

Meus pais me matricularam em uma escola de inglês (CCAA), quando eu tinha 5 anos, não deixaram eu sair até que eu tivesse completado todos os níveis existentes, só me formei aos 17 anos. Sim, fiquei 12 anos no CCAA! Se você parar e somar todas as horas, nem vai parecer tanto assim, já que são 2 horas por semana, mas de qualquer forma, foi muito tempo. E eu aprendi? Sim. Tudo? Claro que não. Não tem como você aprender tudo, até porque não sabemos tudo nem mesmo em nossa língua materna.

Cheguei nos EUA com um nível de inglês avançado, as pessoas começaram a me elogiar desde o treinamento e agora, depois de um ano morando aqui, meu "accent" só aparece em algumas palavras. Há algumas semanas atrás, ao dizer que eu era do Brasil, a mulher do salão de cabelereiro perguntou se eu tinha crescido nos EUA, porque ela não tinha notado que eu não era daqui.  Porém, não me considero fluente, ainda, vejo muitas palavras que não tenho noção do significado, não consigo conversar sobre todos os assuntos (principalmente economia, política e medicina), mas consigo me comunicar e entender muito bem - na maioria das vezes.

Felizmente, essa não é a realidade de todo mundo e mesmo assim, algumas pessoas "se matam" para aprender inglês e nunca param para pensar que talvez, inglês não seja para elas!
Eu já vi algumas meninas no grupo do Facebook super preocupadas com o nível de inglês, dizendo que têm dificuldade, e quase morrem para ver o resultado do teste de inglês das agências. Também já vi pessoas que estão nos EUA e vão voltar para o Brasil com um inglês beeem básico.

Todas as pessoas que eu citei acima, deveriam tentar procurar outro idioma e outro país para serem au pairs, porque aprender outro idioma, que não seja inglês, pode ser mais fácil para elas.

Entendo que para a maioria outros países, não existam agências, mas você pode usar o www.greataupair.com e achar alguma família e claro, usem a cabeça e não aceitem qualquer proposta!

Para finalizar, sugiro que vocês assistam esse vídeo, que é muito interessante e fala exatamente sobre essa "fixação" em aprender inglês. E não se preocupe, se o seu nível de inglês não for tão bom, tem legenda em português - e em outras 43 línguas! :)


NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR O ENDEREÇO DO SEU BLOG NO COMENTÁRIO!

4 de outubro de 2011

Diferentes.


É bom saber que as pessoas são diferentes. Eu gosto de chamar as pessoas assim, diferentes. Apesar de parecer que algumas pessoas são melhores do que as outras, elas são, na verdade, diferentes.

Desde que eu mudei para Salt Lake City, eu tenho pensando nas diferenças entre a família daqui e a minha previous família. Acho inevitável pensar sobre as diferenças, outros (as) au pairs devem passar por isso também.

Me disseram que as pessoas na West Coast são muito mais simpáticas, sorridentes e etc., não sei se é verdade, pelo menos não tenho notado tal diferença em SLC. Mas a minha família é muito diferente. O estilo de vida é diferente, é tudo diferente.

Eu gostei das mudanças que aconteceram. Os pais são muito de boa, muito mesmo! Gosto de conversar com eles, de passar tempo com eles, e nunca é uma coisa forçada, passo tempo com eles porque eu realmente quero ficar com eles. Sempre sou convidado para fazer coisas com eles, mesmo que seja só ir até o supermercado, geralmente, aceito todos os convites.

Algumas, a maioria das regras, são diferentes aqui. Por exemplo: Não tenho hora para chegar em casa, disseram que o que eu faço no meu tempo off, é problema meu. Posso receber visitas. Não tenho que pagar a gasolina, mesmo que eu estiver usando o carro para fazer o que eu quero (regra que eu não concordo e colocarei gasolina quando o uso do carro for pessoal). Aqui a sensação de liberdade, aparece com muito mais frequência.

Ainda não fiz amizades por aqui, por isso, não tenho feito muita coisa, mas como eu disse ali, sempre estou fazendo agora coisa com a família. E eles sabem que fazer amizades pode demorar um pouco, já tiveram outras au pairs, falaram que eu sou welcome to join them sempre.

No sábado passado, eu fui jogar boliche com eles, pela primeira vez, depois de passar um ano nos EUA! E não tirei fotos, hahaha. Esqueci a camera dentro do carro e fiquei com preguiça de voltar para pegar. Boliche não é muito fácil, eu perdi, para TODOS eles, até para o menino de 5 anos. A frase de consolo era: "That's ok, because it's his first time bowling". Foi bem legal mas no outro dia eu acordei com dor no braço. :(

No domingo eu fui para a igreja com eles e levaram o coelho! Era dia de abençoar os animais. O padre falando, cachorro latindo, gato miando, não foi das melhores missas... hahahaha. Depois almoçamos no Einstein Bros, eles têm bagels muito gostosos, nunca tinha visto na East Coast. Passei o resto do domingo no computador, porque não tinha nada para fazer.

E esse foi o final de semana! That's all folks! :)


Dica: Eu resolvi comprar, finalmente, o livro "The Help", não sei o título em português. O livro é muito bom e eu super recomendo! Leiam!
"What perfect timing for this optimistic, uplifting debut novel (and maiden publication of Amy Einhorn's new imprint) set during the nascent civil rights movement in Jackson, Miss., where black women were trusted to raise white children but not to polish the household silver. Eugenia Skeeter Phelan is just home from college in 1962, and, anxious to become a writer, is advised to hone her chops by writing about what disturbs you. The budding social activist begins to collect the stories of the black women on whom the country club sets relies and mistrusts enlisting the help of Aibileen, a maid who's raised 17 children, and Aibileen's best friend Minny, who's found herself unemployed more than a few times after mouthing off to her white employers. The book Skeeter puts together based on their stories is scathing and shocking, bringing pride and hope to the black community, while giving Skeeter the courage to break down her personal boundaries and pursue her dreams. Assured and layered, full of heart and history, this one has bestseller written all over it."